Apresentação
II MOSTRA CIENTÍFICA COMPETITIVA PARA UM CENÁRIO DE USO MASSIVO DA TECNOLOGIA SOLAR
1. Apresentação
O cenário de penetração ampla da tecnologia solar no mercado nos próximos anos é irreversível e crescente. Em 2050, conforme instituições renomadas e independentes a energia primária solar e o petróleo corresponderão de forma igualitária a maior fração da produção e demanda. Em 2070 a energia solar estará na liderança.
Neste contexto, o proposito básico dessa II Mostra Cientifica Competitiva é a preparação massiva de professores de ensino de ciências em nível do primeiro e segundo grau e seus alunos, para a reprodução ampliada e sustentada do uso da tecnologia solar nas próximas décadas no Brasil.
Também é objetivo desse evento demonstrar os imensos benefícios sociais que poderão vir da inserção massiva do uso da tecnologia solar térmica e Fotovoltaica seja do ponto de vista ambiental como também no que concerne a geração de rendas e de emprego.
2. DESCRIÇÃO GERAL DA II MOSTRA CIENTÍFICA COMPETITIVA
2.1 Fundamentos
É do conhecimento de todos que a competição de equipes de alunos seja para desenvolvimento de projetos de educacionais em ciências ou participação em Olimpíadas uma estratégia bastante eficaz, motivadora e mobilizadora e que aproveita o sentimento competitivo naturalmente existente nos jovens.
2.2 Formato e Estratégia Geral
A II Mostra Científica compreende três blocos distintos de atividades:
Formação dos professores multiplicadores no tema da energia solar. Trata-se de uma Oficina de Ensino em Energia Solar para estimular e introduzir o tema para os professores do segundo grau em ciências e professores de escolas técnicas e agrícolas. A Oficina será de natureza basicamente experimental e por isso terá vagas limitadas e constarão de 03 temas básicos: a) Quantificando e entendendo a energia solar incidente na superfície terrestre, b) Conversão Térmica da Energia solar e c) Conversão fotovoltaica da Energia Solar;
Inscrições e orientações de equipes de alunos pelo professor multiplicador das escolas e
Participação das equipes na mostra competitiva, tendo um ou dois dias anteriores para aclimatação e testes prévios.
2.3 Descrição das áreas Temáticas
Construção de um modelo experimental de carro elétrico solar (FV)
*Medição e avaliação do recurso solar na superfície terrestre e extraterrestre
*Aquecimento de água com coletor solar térmico
*Fogão solar
*Inclusão a partir da II Mostra
2.4 Prêmios
Os Kits com as peças principais do modelo de carro solar serão doados a equipe
01 Kit solar autônomo: módulo de 10 W, controlador de carga e descarga, carga(lâmpada) cabo para bateria.
01 Kit para 150 experimentos solares simples
05 Módulos FV de 10 W
Livros de Energia Solar: 02 Atlas Solarimétrico do Brasil (papel); 02 Atlas Solarimétrico de MG (papel), Livretos de Energia Solar Térmica (papel)
2.5 Previsão de Equipes e publico alvo
Serão escolhidos e treinados professores orientadores, que poderão orientar até 02 equipes de alunos. Cada equipe de alunos será constituído de no mínimo 02 alunos e máximo 03.
Professores de escola de referência do nível médio e Escolas Técnicas, públicas ou privadas e equipes de alunos associadas.
2.6 Regras para inscrição do orientador e equipe
Os professores orientadores deverão ser professor deciências e participar obrigatoriamente dos treinamentos.
As equipes de alunos de uma determinada escola deverão ser compostas e selecionadas entre os melhores nas áreas de ciências e matemática pelo professor multiplicador treinado.
2.7 Regras gerais para avaliação da aprendizagem
Os trabalhos deverão ter um texto escrito, uma apresentação em slide e o protótipo experimental;
A equiparação das equipes (no que concernem os meios materiais) será garantida por regras especificando o tamanho, as potências e técnicas que poderão ser utilizadas nos protótipos;
Um ou dois dias antes da mostra demonstrativa as equipes poderão realizar um ensaio geral;
No dia da Mostra o Júri verificará antes do inicio da demonstração se as regras anteriormente divulgadas foram cumpridas, e se os protótipos estão enquadrados nas regras construtivas;
Iniciada a demonstração, não haverá paradas para possíveis reparos;
De forma geral o indicador básico da avaliação de um protótipo será o funcional, como por exemplo, o menor tempo de um percurso, o menor tempo para atingir um estado térmico ou menor erro na determinação do parâmetro;
Outros critérios como menor custo, inovação, conformidade da documentação ou estético serão ponderados;
O Júri de avaliação será constituído principalmente por professores pesquisadores, alunos de doutorado e Mestrado na área da Energia solar da UFPE e UPE.
2.8 Equipe e Infraestrutura e apoio técnico disponível
Chigueru Tiba – Professor UFPE (Coordenador)
Fabio Coutinho – Aluno IC UFPE
Gustavo Carielo da Silva – Aluno Pós Doutorado UFPE
Igor Torres Cavalcanti – Professor UFAL
Jair da Lima Bezerra – Professor UFPE
Rachel Feitosa – Auxiliar Administrativo
Rinaldo de Oliveira Melo – Professor UFPE